Data: 20/5/2011
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Mais de 60% das micro e pequenas empresas foram afetadas pela crise
A pesquisa foi realizada entre março e maio deste ano, junto a 4.200 micro e pequenas empresas de todo o PaÃs.
Indústria, agronegócio e exportação foram os setores em que as micro e pequenas empresas brasileiras sentiram os efeitos mais fortes da crise financeira internacional, iniciada em setembro de 2008. É o que revela a pesquisa Impacto da Crise Financeira Internacional nas MPEs Brasileiras, divulgada esta semana pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae/SP).
Segundo o estudo, 63% das micro e pequenas empresas nacionais foram afetadas pela crise. O coordenador da pesquisa, Marco Aurélio Bedê, disse que o impacto foi mais intenso no Sudeste e no Centro-Oeste, onde 64% das empresas se queixaram de efeitos negativos. A primeira região tem uma concentração maior de indústrias e de exportadores. Já no Centro-Oeste, predomina o agronegócio.
Dentre os principais problemas, a queda de demanda foi indicada por 60% dos entrevistados, seguida de juros mais caros (45%) e dificuldade na obtenção de crédito (40%). A pesquisa foi realizada entre março e maio deste ano, junto a 4.200 micro e pequenas empresas de todo o país. Somente 2% das MPEs apontaram aumento da inadimplência dos clientes e queda nos lucros como reflexos da crise mundial.
Bedê informou, entretanto, que há entre os empresários uma perspectiva relativamente otimista para os próximos seis meses: 46% das empresas esperam melhora do faturamento, 43% acreditam que o cenário permanecerá o mesmo e 9% acham que vão diminuir as vendas. No emprego, 66% dos empresários pretendem manter o quadro atual, contra apenas 8% que planejam demitir.
NÃO É ESPECÍFICO
O consultor do Sebrae advertiu que o problema de financiamento não é específico da crise externa, mas sempre ocorreu no Brasil para esse segmento econômico.
"Crédito para pequena empresa sempre foi problema. Mas, na hora em que acontece a crise internacional, você tem uma piora do problema, porque você passou a ter menos recursos disponíveis para empréstimos, de forma geral, e os bancos passaram a exigir mais garantias reais, depósitos em contrapartida, relatórios todo tipo de documentação. São muito mais seletivos", disse.
A indústria teve o impacto maior da crise, mas o comércio também sentiu os efeitos negativos. Segundo ele, o setor industrial é mais dependente de empréstimos para capital de giro e está mais vinculado à economia internacional na parte da exportação. Também trabalha com volumes grandes e produtos mais caros. Esses fatores levam a uma maior concentração dos problemas na indústria, explicou Bedê.
JUROS ESTRATOSFERICOS
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o crédito para a pessoa física no Brasil continua alto, mesmo o cobrado pelos bancos públicos. "Nós (bancos públicos) ainda estamos cometendo muitos exageros no crédito para pessoa física. E os bancos privados estão duas vezes exagerados", afirmou.
O ministro defendeu a necessidade das instituições financeiras reduzirem os juros para "estimular o consumo e dar mais consistência à economia".
Mantega voltou a destacar a ação dos bancos públicos como instrumentos de controle governamental na economia para combater os efeitos e as causas da crise financeira. "Os bancos públicos podem ser poderosos instrumentos de política anticíclica", disse.
O fato das instituições financeiras de caráter público atuarem em setores que iniciativa privada tem pouco interesse, como os investimentos de longo prazo e o financiamento agrícola e habitacional, foi outro fator de relevância apontado por Mantega. Para ele, os bancos públicos possuem "padrões semelhantes aos dos bancos privados, mas com objetivos diferentes".
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