Data: 20/5/2011
Que benefício trará para o povo a ida de deputados rondonienses para Santa Catarina?
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Colônia libanesa promoveu encontro pelo lançamento de selo
Cerca de um século e duas décadas atrás, chegavam ao Brasil os primeiros imigrantes vindos do Líbano, país do Oriente Médio (Ásia). Na celebração do 125° aniversário da data, a Colônia Libanesa de Porto Velho recebeu dos Correios selo em homenagem ao acontecimento.
O Brasil tem hoje, somando-se os descendentes, mais libaneses que o próprio Líbano. São cerca de 8 milhões vivendo no Brasil, mais que o dobro do país de origem, com 3,7 milhões de habitantes.
Além desse fator, a longa história de relação entre Brasil e Líbano foi decisiva na atitude dos Correios em homenagear a Colônia Libanesa no Brasil, concedendo-lhe um selo postal pelo 125° aniversário da imigração entre os dois países.
O selo, que terá mais de 800 mil cópias, foi lançado num café da manhã oferecido à imprensa pela Sociedade Cultural Libanesa de Rondônia, no Rondon Palace Hotel, último dia 8.
O evento teve a presença do prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho. Além, claro, de vários libaneses de expressiva posição social na Capital, tais como o médico Amado Rahhal, diretor do Hospital de Base, o juiz Raduan Miguel Filho, da 3ª Vara de Família, entre outros.
A reportagem conversou com o presidente da Sociedade Cultural Libanesa de Rondônia, Mikhael Ramez Esber. Para ele, os “125 anos [de imigração] é uma vida, uma grande vitória”. A seguir, leia alguns trechos da entrevista.
Imprensa Popular – Porque o Brasil foi o principal destino dos emigrantes libaneses?
Mikhael Esber – Na época da guerra, o único caminho que se achava era o do Brasil. O pessoal fugia lá da guerra e vinha para o Brasil. E um trazendo o outro: o tio trazendo o sobrinho, cunhado e assim por diante. De 15 anos para cá não tem mais essa migração forte para o Brasil como era.
IP – Qual o tamanho da comunidade libanesa aqui em Rondônia? Qual o município com a maior concentração?
ME – Nós estimamos em 10 a 11 mil libaneses e descendentes. Por exemplo, aqui em Porto Velho, uma única família tem mais de 200 pessoas. Acredito que a maior concentração ainda esteja em Porto Velho.
IP – A Comunidade Libanesa aqui em Rondônia procura manter as origens?
ME – Até que ainda tem [exista] libanês que veio de lá, eu acredito que sim, isso não vai acabar. Nós estamos ensinando nossos filhos para que continuem com essas tradições.
IP – Como a sociedade que você preside procura difundir essa cultura?
ME – Temos o nosso calendário, primeira coisa, a reunião e a união das duas gerações brasileira e libanesa, os filhos e descendentes. E nós ensinamos o árabe, as danças, as tradições. São coisas que podem ser ensinadas através de nossa sociedade.
IP – Recentemente o exército sírio, sob pressão popular, deixou o território libanês. Isso acirrou a tensão entre os dois países? Foi bom ou ruim para o povo do Líbano?
ME – Não é que seja bom ou ruim. Você está na sua casa e eu estou na minha e continuamos vizinhos. O que não pode haver é que eu vou morar na sua casa e você vai morar no quintal. Então lá, Libanês é Libanês e Sírio é Sírio, mas nós continuamos irmãos.
Foto: Aldrin Willy
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